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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Zumbi dos Palmares


Zumbi entrou para a história do Brasil como símbolo da resistência negra contra a escravidão e como o último chefe do Quilombo dos Palmares, um dos mais emblemáticos quilombos da época colonial.
Ele nasceu em 1655, na região de Palmares (Estado de Alagoas). Apesar de ter nascido livre, foi capturado pela expedição de Brás da Rocha Cardoso (capitão mor do que seria, hoje, o Estado de Sergipe), aos seis ou sete anos de idade apenas. Foi entregue ao padre Antônio Melo, em Porto Calvo, sendo batizado com o nome de Francisco. Aprendeu português e latim, foi iniciado na religião católica e chegou a auxiliar na celebração de missas, como coroinha. Porém, aos 15 anos, resolveu que seu destino era voltar para onde havia nascido e viver como seus iguais no quilombo. Fugiu para Palmares e adotou o nome de Zumbi, que tem significados variados (guerreiro, morto-vivo, espírito presente, entre outros). Acredita-se ainda que o nome tenha vindo mesmo de “Nzumbi”, título que os bantos, um povo africano, atribuíam ao líder militar e religioso.
O primeiro grande chefe do Quilombo dos Palmares foi Ganga Zumba, tio de Zumbi. Ele chegou a assinar, em 1678, um acordo de paz com o governo de Pernambuco. Zumbi e seus partidários não concordaram com esse tratado, dando início a uma guerra interna. O final do conflito veio com a morte de Ganga Zumba, envenenado por um dos partidários de seu sobrinho. Com isso, Zumbi tornou-se líder dos palmarinos, chefiando a resistência contra os portugueses.
O Quilombo dos Palmares estava localizado na Serra da Barriga, hoje região que pertence ao município de União dos Palmares. Foi um dos maiores quilombos já existentes. Alguns estudiosos acreditam que o seu surgimento tenha ocorrido entre 1597 e 1580, quando alguns escravos fugiram de engenhos de açúcar, localizados no litoral de Pernambuco. Com o tempo, o quilombo foi atraindo cada vez mais escravos que fugiam de seus senhores, cujos engenhos foram se desagregando devido às invasões holandesas no Nordeste, no período de 1624 a 1654. Além dos ex-escravos negros, Palmares abrigava mestiços, índios e brancos pobres e/ou marginalizados.
Muitos especulam que na década de 1670, a população de Palmares tenha atingido aproximadamente 20 mil habitantes, dividida em dez comunidades. A maior delas - Macaco - fazia o papel de capital, pois era o centro político e concentrava o maior número de habitações (cerca de 1.500). As outras comunidades tinham nomes como Subupira, Zumbi, Tabocas.
A Coroa portuguesa e o poder colonial tentaram dar fim ao quilombo por diversas vezes. Oficialmente, foram organizadas 16 expedições, sendo 15 fracassadas devido às condições da localização geográfica do quilombo - região montanhosa-, e da grande habilidade em estratégia militar de Zumbi e seus quilombolas.
A última expedição, comandada pelo bandeirante paulista Domingos Jorge Velho, conhecido caçador de índios, foi a última e vitoriosa tentativa de acabar com Palmares. Para isso, ele ganhou plenos poderes, dinheiro (muito, por sinal) e perdão pelos crimes passados e futuros. Seu primeiro ataque, em 1692, fracassou; mas dois anos depois ele voltou com um contingente enorme de homens e de munições. O quilombo resistiu por 22 dias, mas foi derrotado em 6 de fevereiro de 1694.
Zumbi fugiu, mas um de seus companheiros o delatou, sob tortura. O líder dos Palmares foi encontrado em uma emboscada, na Serra Dois Irmãos, e morto em 20 de novembro de 1695. Não se sabe se ele foi assassinado ou se cometeu suicídio. Sua cabeça foi cortada e exibida em um poste em Recife. Após séculos, sua história e sua coragem foram transformadas em símbolos para a comunidade afro-brasileira.

Especial:Dia da Consciência Negra


 Desde o início da década de 1970, os brasileiros têm comemorado o Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro. A data foi escolhida justamente por ter sido o dia em que Zumbi dos Palmares, símbolo da resistência negra ao regime escravocrata, foi assassinado, em 1695. Seu objetivo é fazer refletir sobre a inserção do negro na sociedade brasileira e sobre a questão da igualdade racial.
Embora ainda não seja um feriado nacional, o Dia da Consciência Negra têm estimulado centenas de municípios a decretarem feriado ou ponto facultativo, a fim de comemorar e refletir sobre o significado deste dia. Em 2003, a data foi incluída no calendário escolar.
Além da festa e da lembrança histórica, a data foi idealizada para marcar e abrir o debate sobre as políticas de ações afirmativas para o acesso dos negros, ao que um Estado democrático de direito deve oferecer a todo e qualquer cidadão: direito à educação (inclusive superior), à saúde, à justiça social, entre outros aspectos. Mesmo que o mito da democracia racial brasileira seja cantado em verso e prosa por todos os cantos desse mundo domesticado, pelo pensamento politicamente correto, precisamos ter consciência de que as feridas abertas por três séculos pelo regime escravocrata no Brasil ainda precisam ser sanadas verdadeiramente; assim como o déficit social e a carga de preconceito que o rastro desse longo período deixou.
Neste especial, veremos como e por que o Dia da Consciência Negra foi criado. Além disso, falaremos sobre a vida e trajetória de Zumbi dos Palmares; sobre os quilombos e as comunidades quilombolas; sobre a cultura afro-brasileira na educação e quais são os municípios brasileiros que decretaram feriado nessa data.


                 Como surgiu o Dia da Consciência Negra

O idealizador do Dia Nacional da Consciência Negra foi o poeta, professor e pesquisador gaúcho Oliveira Silveira (1941 - 2009). Ele era um dos fundadores do Grupo Palmares, que reunia militantes e pesquisadores da cultura negra brasileira, em Porto Alegre.
Em 1971 (mesmo ano de fundação do grupo), ele propôs uma data que comemorasse a tomada de consciência da comunidade negra sobre seu valor e sua contribuição ao país. Escolheu o dia 20 de novembro, por ser o possível dia da morte de Zumbi dos Palmares, que ocorreu em 1695. Era era muito mais significativo e emblemático do que comemorar o dia 13 de maio, Dia da Abolição da Escravatura, quando o regime escravocrata estava falido e não havia mais como se manter. Abordamos melhor os aspectos históricos que levaram ao fim da escravidão e suas consequências imediatas .
O 20 de novembro foi celebrado pela primeira vez naquele mesmo ano de 1971. A ideia se espalhou por outros movimentos sociais de luta contra a discriminação racial e, no final dos anos 1970, já aparecia como proposta nacional do Movimento Negro Unificado. De lá para cá, a data tem motivado a promoção de fóruns, debates e programações culturais sobre o tema em todo o país.


O fim da escravidão e suas consequências para os ex-escravos

Vale lembrar que em 1888, quando a Lei Áurea foi assinada, o Brasil era um dos últimos países no mundo a abolir a escravidão. Eternizada no tempo (e nas cartilhas escolares), como uma liberdade concedida de forma paternalista pela princesa Isabel, a abolição foi, sobretudo, uma consequência natural para anos de atuação e luta de escravos, libertos, intelectuais, jornalistas negros e mestiços, em prol de seus próprios direitos.
Antes mesmo de 1888, a escravidão vinha dando sinais de declínio. Um pouco devido às medidas do governo imperial, que na verdade, pouco tinham de efetivas. A Lei do Ventre Livre - de 1871 - que declarava livres os filhos de mulher escrava nascidos após a lei. Porém, a criança ficava com a mãe até os 8 anos de idade e, a partir daí, o senhor podia optar entre ficar com ela até que ela completasse 21 anos, ou entregá-la ao Estado mediante uma indenização. Na realidade, poucas crianças foram entregues ao Estado, que não indenizava corretamente quem as entregava. No final das contas, grande parte ficava prestando serviços aos senhores até a maioridade. Outra lei foi a dos Sexagenários (ou Lei Saraiva-Cotegipe), de 1885, que concedia liberdade aos escravos maiores de 60 anos. O detalhe é que poucos escravos conseguiam chegar à essa idade.
O regime escravocrata foi perdendo força graças à crescente atuação do movimento abolicionista e ao próprio desinteresse de algumas províncias em manter tal sistema. O Ceará, por exemplo, declarou a extinção da escravidão em 1885, por conta própria. Neste período, era cada vez mais crescente as fugas em massas de escravos. A elite cafeeira paulista, pressentindo o final do escravismo, apressou os planos para iniciar a imigração.
A Lei Áurea que simplesmente declarava “extinta desde a data desta lei a escravidão no Brasil” (em apenas dois artigos), não atendia a vida pós-escravidão. Não havia políticas públicas que abrangessem alimentação, moradia, educação, emprego ou qualquer outra reparação de anos e anos de sofrimento. Essa “falta de visão” de nossos governantes daria brecha a muitas discriminações e desigualdades, sentidas até hoje. Oliveira Silveira - o idealizador do Dia da Consciência Negra - escreveria em seu poema “Dia da Abolição da Escravatura” o seguinte verso: “Treze de maio traição, liberdade sem asas e fome sem pão”.
Segundo o historiador Boris Fausto, o destino dos ex-escravos variou de acordo com a região do país. No Nordeste, a maioria transformou-se em dependentes dos grandes proprietários. No Vale do Paraíba, muitos viraram parceiros nas fazendas decadentes e, mais tarde, pequenos sitiantes ou peões para cuidar do gado. No centro urbano de São Paulo, os empregos estáveis acabaram ficando com os imigrantes, deixando aos ex-escravos somente os serviços irregulares e mal pagos. Já no Rio de Janeiro, cuja carga de imigrantes foi menor, os ex-escravos tiveram oportunidades melhores pois, antes mesmo da abolição, muitos já trabalhavam nas oficinas artesanais e manufaturas.







terça-feira, 6 de novembro de 2012

Culminância do Projeto nas Ondas da Leitura






Aconteceu hoje na E.M.E.F de Oiticicas a culminância dos 8º anos A,B e C na Quadra Poliesportiva ,que teve como tema resgatando a cultura do Ceará,Viçosa e Lambedouro.Agradecer aos meus alunos e minha parceira Lucicléia Machado que também é uma sonhadora como eu e faz de tudo para que tudo aconteça da forma mais perfeita possível,procurando sempre fazer os alunos acreditarem em si próprio .

Mardônio Sousa ,um mestre da locução viçosense


      Mardônio Sousa, nasceu  no dia 13 de dezembro de 1987 na Santa Casa de Misericórdia de Sobral, filho de Maria da Conceição Sousa. Criado pelos avós maternos, Manoel Malaquias Alexandre e Maria das Graças do Espírito Santo, veio ainda menino para Viçosa do Ceará, precisamente para o Lambedouro, morar nas terras do Sr. Antônio Ferreira. Ali aprendeu os primeiros afazeres da roça. Dalí também foi à escola pela primeira vez, onde teve as primeiras noções de alfabetização com o Professor Gerardo Costa na Escola João Evangelista Aragão  ,conhecida como Escola do Fransquinho.
Posteriormente seus avós e ele se mudaram para a comunidade Lagoa Seca e iniciou os estudos, de fato, na Escola Allan Kardec, com a Professora Roseli. Ali estudou até a 4ª série, quando foi estudar no Centro Educacional Rural – CERU, atual E. M.E. F. de Oiticicas. Foi ainda na Escola Allan Kardec que conseguiu o seu primeiro trabalho aos 14 anos, como monitor da Quadra de Esportes da Escola. Sempre teve a ambição de conseguir fazer a diferença de alguma forma, de mostrar para as pessoas que  poderia ser muito mais do que um menino que cresceu no meio das dificuldades e conquistar coisas novas e melhores. Por isso nunca deixou de alimentar os sonhos que tinha quando criança e persistir  naquilo que  acreditava ser possível . Com a morte do seu avô ,esse desejo de vencer cresceu ainda mais. Aos 15 anos foi trabalhar na sede de Viçosa do Ceará vendendo lanches para a Padaria Pão da Vida. Retornou para Oiticicas e pouco tempo depois passou em uma seleção para trabalhar no Escritório de Contabilidade do Dr. Fontenele, onde permaneceu por dois anos. Nesse intervalo conheceu a pessoa que hoje convive com ele, que é sua  companheira e mãe do seu filho Emanuel, Rosilene Sousa. Em 2006 foi contratado pela Prefeitura Municipal de Viçosa do Ceará para dar aulas de informática no Pólo de Atendimento da Criança e do Adolescente e na E. E. F. de Quatiguaba. Dois anos depois veio o convite para trabalhar na campanha eleitoral de 2008 como locutor oficial e assim  aconteceu. No ano seguinte passou a compor a equipe de Comunicação Social do Governo Municipal escrevendo para o site www.vicosadoceara.com e continuou como apresentador dos eventos oficiais, além de fazer parte dos locutores da Serra Verde FM. Atualmente está no curso de pedagogia pelo Instituto de Estudos e Desenvolvimento Humano – IEDUCARE e acaba de passar no concurso público para o cargo de professor.
O futuro não lhe pertence, mas a cada dia, busca ser melhor do que o dia que passou, estudando, correndo atrás, acreditando mais, pois só assim conseguirá alcançar aquilo que acredita. Ainda não parou por aqui, ainda pretende cursar faculdade de jornalismo e atuar diretamente na área .
Por tudo isso  Mardônio Sousa você é nosso homenageado nessa tarde de hoje por minha equipe,por ser exemplo de  filho, irmão, amigo, profissional e pai.Receba todo nosso carinho e que você
possa continuar brilhando cada vez mais forte e alçando vôos cada vez mais alto, pq vc é águia e águia não teme obstáculos.Seja muito feliz e mas uma vez sinta nosso respeito e toda nossa admiração pelo ser humano que vc é.
E lembre-se Deus só dá a quem merece! 

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Cidades Cearense e a origem dos nomes

O Ceará tem atualmente 184 municípios,com cultura,riquezas e costumes de um povo único. Nessa postagem,não irei destacar detalhes dos municípios,somente a origem do nome.
Abaiara:
Denominada primitivamente de São Pedro,depois Pedro Segundo,e por fim Abaiara,palavra tupi que significa Homem Ilustre,em homenagem a Dom Pedro II.

Acarape:
De Acara pé,caminho dos acarás,canal dos peixes ou caminho das garças.

Acaraú:
Nome indígena,sendo resultado da fusão de Acará(garça)e Hu(água),significado,portanto Rio das Garças.

Acopiara:
É uma composição da língua tupi.Aco significa roça,roçado ;pi de pina,limpar ou tratar e ara (prefixo que significa agente),aquele que cultiva a terra,o agricultor ou lavrador.Sua denominação original era Lages,depois Afonso Pena e,desde 1943 Acopiara.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

João Augusto,um mestre da cultura popular viçosense

                                                     Biografia
João Fontenele Freire Filho conhecido popularmente por João Augusto ,sanfoneiro conhecido por animar muitas festas em salões e latadas aqui em todo o Vale do Lambedouro. Mestre João como é conhecido por seus amigos e fãs,nasceu no dia 24 de maio de 1942 numa localidade conhecida por Boqueirão dos Augustos,tendo como pais João Fontenele Freire  e Raimunda Figueira Fontenele.  João  Augusto teve uma infância muito difícil, ficou órfão muito cedo e por isso teve que começar cedo sua lida na agricultura ,juntamente com mãe e irmãos.  Muito cedo ,demonstrou interesse pela música e comprou sua primeira sanfona,conhecida como sanfona de 8 baixos e aprendeu a tocar sozinho,recebendo apenas umas instruções de Zé Nicolau. E aí começou a história de sucesso de Mestre João.Foi com seu irmão José Augusto, pai da nossa Professora Socorrinha,seu irmão ,amigo e parceiro que começaram juntos a tocar ,e a primeira festa que João    tocou foi aqui em Oiticicas,no Grupo Escolar,hoje Escola Francisco Alderico Nogueira a exatamente 52 anos atrás,no ano de 1960.Com o tempo ,trocou a sanfona ,arranjou outros companheiros e deu início ao conjunto do João Augusto.Iam pras festas em animais,pois mesmo não tendo estradas boas ,ele não possuía transporte. Comprou seu primeiro carro,um jipe no ano de 1976  e depois uma veraneio e por ultimo um ônibus. Mudou o nome do conjunto pra Banda Explosão do Forró,ensinou muita gente o ofício de tocar,deu   oportunidade  pra   muita gente em sua banda .Musico respeitadíssimo por saber tocar bem,por ser uma pessoa de bem que sempre procurava agradar seus fãs.Conhecido no Ceará,Piauí e Maranhão,fez amizades boas por onde passou com seu conjunto,e por isso tem muitos compadres e inúmeros afilhados.João Augusto é casado com a Senhora Maria do Socorro Morais Fontenelle a qual lhe deu 2 filhas:Elisângela e Flávia.Tem 2 netos que são a razão de sua vida:João Augusto e José Artur.Hoje,mestre João,só toca por diversão em alguns eventos,e hoje com seus 70 anos de idade ,bem vividos por sinal,vive com sua família em Viçosa do Ceará.Pessoa de bem com a vida,não teve nem uma formação superior,mas é formado na maior universidade que é a UUV,Universidade  Universal da Vida.Hoje a banda Explosão do Forró é representada por seu sobrinho e afilhado Francisco José ,o Dedé.Que nessa noite vc   saiba de sua importância para todos nós e que vc faz parte de nossa cultura.Seja muito feliz João Augusto e saiba que nós estamos muito felizes com sua presença. 
Homenagem feita a mestre João no Projeto Histórias e Memórias realizado pela Professora Socorrinha ,no dia 29 de junho de 2012 na Quadra Poliesportiva de Oiticicas.pela aluna Nadiele Mapurunga.





Aniversário de Viçosa do Ceará

Viçosa do Ceará é o primeiro município criado na Serra da Ibiapaba, inicialmente habitada por índios Tabajaras pertencentes ao ramo Tupi, anaces, arariú e croatá do ramo Tapuia. Viçosa foi antiga aldeia de índios dirigida por padres da Companhia de Jesus  . Foi desbravada ao findar o século XVI, quando do contato dos índios com os franceses, vindos do Maranhão entre 1590 e 1604, data em que foram expulsos por Pero Coelho de Sousa, quando este fazia tentativas de colonização portuguesa no Ceará.
Marco importante da história de Viçosa do Ceará foi a construção da Igreja de Nossa Senhora da Assunção, conta-se que existem túneis subterrâneos embaixo da Igreja que dão acesso a várias casas antigas da Cidade. Estes túneis eram usados pelos jesuítas para escapar dos ataques indígenas. Conforme informações do Padre Ascenso Gago, sua fundação data do ano de 1695. Nesse contexto, o dia 15 de agosto de 1700 deve ser tomado como marco da fundação oficial da aldeia da Ibiapaba, futura cidade de Viçosa do Ceará. O padre Ascenso Gago, como Superior da Aldeia da Ibiapaba, dirigiu todo o processo de formação da futura Vila. Foi o grande missionário da Ibiapaba.
Os Jesuítas
A 14 de julho de 1601, chegaram ao Ceará, dois jesuítas: Padre Luiz Figueira e Padre Francisco Pinto. Seus objetivos eram catequizar o Ceará.

Em 1607 o Padre Francisco Pinto fora à Ibiapaba catequizar os índios daquela região. No dia 11 de janeiro de 1608, pela manhã, a pequena aldeia foi surpreendida com o ataque dos índios tucurijus,  horda sanguinária, que vivia algumas léguas daquele local.

Do bárbaro assalto, resultou incêndio, depredação e grande número de mortos e feridos, o Padre Francisco Pinto foi trucidado no momento em que celebrava o Santo Sacrifício da missa, foi sepultado em Viçosa onde hoje é a Matriz de Nossa Senhora da Assunção.

O Padre Luiz Figueira escapou, por não está na vila no dia do morticínio, mais infelizmente em 1642 morreu vítima de um naufrágio nas imediações da Ilha de Marajó.

A 15 de agosto de 1700 foi considerado o dia da fundação oficial da aldeia da Ibiapaba e da futura cidade de Viçosa. As três tribos de índios que se agremiaram em Viçosa, na época de sua fundação, era os Camocins,  Anacés  e Ararius  de raça Tupuia, além dos Tabajaras do grupo Guarani.

Concluiu-se a igreja que estava sendo formada, ergueu-se a residência dos Padres “de madeira e barro”, coberta  de  folhas de palmeiras, colocou-se na Igreja a imagem de Nossa Senhora da Assunção e fez-se uma festa de três dias, segundo Carta Anual assinada pelos padres Ascenso Gago e Manuel Pedroso.

  Vieira na Ibiapaba

Prestigiado pelo Governo do Maranhão e a manter estreito relacionamento com os Tabajaras, Vieira empreendeu e realizou sofrida jornada a Ibiapaba (1660).

Teve magnífica recepção. Ao deixar o reduto, fato que deverá ter ocorrido no começo de junho de 1660 e a pedido das lideranças indígenas, deixou Vieira, além dos padres Pedro de Pedroso e Gonçalo de Veras, nova organização missionária.

  Missão da Ibiapaba

Em seus aspectos funcionais a Missão se instalou, preliminarmente, entre os meses de janeiro e fevereiro de 1700.

Edificou-se, em termos provisórios, a capela, cujo orago dedicou-se em honra de Nossa Senhora da assunção, constando como data inaugural o dia 15 de agosto desse ano. Vieram em seguida a Casa dos Padres (Casa Paroquial e residência dos itinerantes ou pessoas em trânsito, comumente a se hospedarem em casa dos índios e usurparem a fidelidade conjugal de suas mulheres.



  Igreja

Calcada em precedentes de efêmera existência, fixou-se a partir de fevereiro de 1700, com inauguração a 15 de agosto do mesmo ano, data consagrada a Nossa Senhora da Assunção, padroeira da cidade.

A Freguesia dentro da nova configuração política tem como instrumento de apoio a Provisão de 7 de julho de 1757, sendo seu primeiro vigário o padre Luiz do Rego Barros (Vigário Geral).

  Topônimo

O nome atual, acrescentando do Ceará, em virtude de outras Viçosas mais antigas, ocorreu segundo Dec-Lei n.º 1.114 de 30 de dezembro de 1943, tendo como seu defensor intransigente o tabelião e líder político Francisco Caldas da Silveira (Aragão – Fichário – História – Obra. Cit. 3ª Ed. – Pág: 190/245/351/356.

  Origem do Nome de Viçosa

O nome Viçosa é de origem lusa. Há em Portugal a Vila Viçosa onde nasceu Duque de Bragança. Até ser aclamado Rei, como nome de D. João VI em 1640.

Foi o primeiro soberano da dinastia de Bragança, que reinou em Portugal até 1910.

O Viço de sua natureza, a fertilidade de seu solo, a pureza do ar serrano, os vales regados por águas perenes, contribuíram para a fixação da outra Viçosa além – Portugal.

  O Nome de Viçosa

1ª – Aldeia da Ibiapaba (1700)

2ª – Vila Viçosa Real da América (1759)

3ª – Viçosa (1882)

4ª Viçosa do Ceará (1943).

Arquivo Fotográfico da linda Viçosa do Ceará









 . Em 2003, o prédio foi tombado pelo IPHAN, com a anuência do Bispo diocesano, passando a fazer parte do Patrimônio histórico nacional. A paróquia contou, ao longo de sua história, com 26 padres. Hoje tem  como pároco Antônio Justino do Nascimento.
                                    

domingo, 12 de agosto de 2012

Feliz dia dos pais,meu amor

Sabe pai, eu tentei comparar você com as coisas mais belas e raras da vida, mas desisti, pois suas qualidades superam todas elas, e então resolvi dizer que lhe amo e que você é a pessoa mais importante do mundo para mim.  Neste seu dia, quero que Deus lhe cubra de alegrias e  sucessões na sua vida, pois tudo o que lhe desejo é que seja merecedor de paz e realizações.  Parabéns meu pai, por este dia que é seu. Que Deus continue ao seu lado lhe ajudando sempre ser um homem feliz e sábio.   
Querido pai, no fundo de cada alma verdadeiramente grande, a virtude maior que se pode achar é a gratidão. E é com base nesse sentimento sublime, divino, sincero e comovente, que quero agradecer a você, pai.  Por tudo, pelo seu carinho, amizade e respeito. Não sei o que seria da minha vida se não fosse você, e então, resolvi  hoje, dia dedicado a todos os pais, soltar os sentimentos e dizer-lhe através desta mensagem o quanto lhe quero bem, o quanto é importante em minha vida.  Não existem palavras suficientes para expressar o que sinto, pois pude sentir que o espírito da amizade, solidariedade, respeito e proteção, estiveram sempre presentes em você, que sabe aceitar o que Deus determina em sua sabedoria.  Que Ele possa abençoar a todos nós, nos mantendo  sob sua proteção, pois a gente não compra os afetos verdadeiros, e entre pai e filho, estes sentimentos vem de Deus.  Quero lhe agradecer pela oportunidade de ter você,  como meu pai, e que Deus lhe guarde, lhe proteja sempre, pois você é muito especial para minha vida.  Eu te amo pai.  Feliz Dia dos Pais.

domingo, 15 de julho de 2012

Nadiele

Nadiele minha nenen,nesse espaço eu quero demonstrar todo o meu amor e todo o meu carinho por você!Agradecer por sua amizade e dizer-te que sinto um sentimento tão grande ,mas tão grande por você que darei o que for preciso pra te ver sempre feliz.Eu te amo e que Deus te proteja e te cubra de bênçãos !

Amor

Amor sem limites é o que eu sinto por vocês ,meus amores,razão da minha vida:
                           Minhas alunas amadas!

Deus

Catarina


Vai com Deus prima!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Amanhã pode ser tarde demais…


    Amanhã pode ser muito tarde
Para você dizer que ama,
Para você dizer que perdoa,
Para você dizer que desculpa,
Para você dizer que quer tentar de novo…
Amanhã pode ser muito tarde
Para você pedir perdão,
Para você dizer: Desculpe-me, o erro foi meu!…
O seu amor, amanhã, pode já ser inútil;
O seu perdão, amanhã, pode já não ser preciso;
A sua volta, amanhã, pode já não ser esperada;
A sua carta, amanhã, pode já não ser lida;
O seu carinho, amanhã, pode já não ser mais necessário;
O seu abraço, amanhã, pode já não encontrar outros braços…
Porque amanhã pode ser muito …muito tarde!
Não deixe para amanhã para dizer:
Eu amo você!
Estou com saudades de você!
Perdoe-me! Desculpe-me!
Esta flor é para você!
Você está tão bem!…
Não deixe para amanhã
O seu sorriso, O seu abraço,
O seu carinho, O seu trabalho,
O seu sonho, A sua ajuda…
Não deixe para amanhã para perguntar:
Por que você está triste?
O que há com você?
Ei!…Venha cá, vamos conversar…
Cadê o seu sorriso? Ainda tenho chance?…
Já percebeu que eu existo?
Por que não começamos de novo?
Estou com você. Sabe que pode contar comigo?
Cadê os seus sonhos?
Onde está a sua garra?…
Lembre-se: Amanhã pode ser tarde…muito tarde!
Procure. Vá atrás! Insista!
Tente mais uma vez!
Só hoje é definitivo!
Amanhã pode ser tarde…



Parabéns alunas queridas


Parabéns a Luzia Alice e Isabella Vieira por conquistarem mais essa vitória em suas vidas ,que foi  terem  tido uma excelente participação no SPAECE 2011 e conquistarem um computador. Feliz também por ter tido o privilégio de ensinar as duas

                                          Luzia Alice

terça-feira, 20 de março de 2012

Histórias e Memórias Corredeiras
































Visita feita a Fazenda Corredeira,hoje habitada por Dona Nenem Miranda,pra resgatar um pouco da história de Oiticicas Lambedouro.Fizemos toda a trilha ,numa aula bem educativa ,com os alunos do 8º ano .